Redes sociais realmente trazem pacientes ou só engajamento?

O papel das redes sociais na jornada do paciente

Quando se fala em marketing médico, uma dúvida é constante: as redes sociais realmente trazem pacientes ou apenas engajamento?

A resposta está na compreensão de que o comportamento do paciente mudou. Hoje, antes de escolher um médico, ele pesquisa no Google, visita o Instagram, lê avaliações no Google Maps e compara perfis. A decisão não acontece em um único ponto de contato, mas em uma jornada multicanal.

Neste artigo, você vai entender como as redes sociais se conectam a cada fase do funil de marketing e por que o engajamento é, na verdade, um passo essencial para gerar novos pacientes.

Entendendo o funil de marketing médico

Topo do funil: despertar interesse e construir confiança

No topo do funil, o paciente ainda não está procurando um médico específico. Ele busca respostas para sintomas, dúvidas ou curiosidades sobre saúde.

As redes sociais entram como porta de entrada, despertando interesse e mostrando autoridade.

Exemplo:

• Post sobre “5 sinais de que você pode ter apneia do sono” atrai quem ainda não pensa em consultar um otorrino.
• Vídeo explicando “como a alimentação influencia na pressão arterial” aproxima o público de um cardiologista.
  
  

Nesse estágio, o objetivo não é vender consultas, mas educar e gerar reconhecimento.

Meio do funil: nutrição e identificação

Depois de conhecer o médico, o paciente começa a acompanhar o conteúdo com mais atenção. Ele já reconhece a autoridade e passa a se identificar com a forma de comunicação, a abordagem e os valores transmitidos.

É aqui que o engajamento cumpre seu papel estratégico: curtidas, comentários e compartilhamentos fortalecem o vínculo emocional com o profissional.

Um seguidor que interage hoje pode não precisar de atendimento agora, mas lembrará do médico quando surgir a necessidade.

Esse é o poder das redes: manter o profissional presente na mente do paciente até o momento da decisão.

Fundo do funil: conversão em consulta

Quando surge o problema de saúde, o paciente lembra daquele médico que ele já acompanhava. Nesse ponto, ele compara canais:

• Pesquisa o nome no Google e acessa o site.
• Verifica depoimentos e avaliações no Google Meu Negócio.
• Confere credenciais e formas de contato.
  
  

As redes sociais não são o único canal de conversão, mas uma etapa decisiva da jornada. Elas reforçam a confiança construída ao longo do tempo podem influenciar a decisão de agendar.

A importância da presença multicanal

O comportamento digital do paciente é fragmentado. Ele pode:

• Ver um anúncio no Instagram.
• Clicar no perfil, mas não agendar.
• Pesquisar no Google semanas depois.
• Entrar no site e, finalmente, marcar a consulta.

Esse percurso mostra que as redes sociais não competem com o site, mas atuam em conjunto com SEO, campanhas e reputação online.

Engajamento é um indicador, não um fim

Curtidas e comentários são métricas importantes, mas não devem ser o objetivo final. Elas indicam interesse, alcance e conexão emocional com o conteúdo.

A conversão acontece quando o engajamento é acompanhado de:

• Clareza de posicionamento (o paciente entende quem você é e o que faz).
• Conteúdo consistente (educa e gera familiaridade).
• Canais integrados (site, Google, redes e anúncios se complementam).
  
  

Conclusão

As redes sociais trazem pacientes sim, mas de forma indireta e estratégica. Elas são o início da conversa, o ponto de identificação e a vitrine que mantém o médico presente na memória do paciente.

Quando integradas com site, Google e campanhas, transformam engajamento em consultas reais.

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