Erros comuns no Google Ads na área da saúde e como evitá-los

Future Marketing • 30 de outubro de 2025
Erros comuns no Google Ads na área da saúde e como evitá-los

Você já se perguntou por que tantas campanhas de saúde no Google Ads gastam e não convertem?
A resposta é muitas vezes porque cometem erros básicos de configuração, compliance e estratégia.


Em 2025, anunciar na saúde exige domínio das políticas do Google Ads, rastreamento completo e copy que inspire confiança.


A seguir, mostramos os
erros mais comuns e como evitá-los para transformar cliques em pacientes reais.

O Google Ads continua sendo a principal ferramenta de captação imediata de pacientes particulares.


Mas a área da saúde possui regras, restrições e padrões de comportamento de busca muito específicos.


Uma palavra-chave errada, um texto que infringe a política de publicidade médica ou a falta de rastreamento podem significar
conta suspensa ou investimento desperdiçado.


Neste artigo, você vai aprender:


  • Quais erros mais afetam campanhas de saúde;
  • O que mudou nas políticas do Google Ads;
  • Como otimizar anúncios para gerar leads qualificados e manter a conta segura;
  • Boas práticas aplicadas pela Future Marketing em centenas de projetos médicos.


Erro 1 – Ignorar as políticas específicas do Google Ads para saúde


Em 2025, as políticas do Google Ads para serviços médicos e de bem-estar estão mais rigorosas.
O Google proíbe alegações enganosas, segmentação por condições de saúde e uso de linguagem que prometa resultados (“cura garantida”, “sem riscos”).


Muitos anúncios de clínicas ainda são reprovados por:

  • Usar expressões proibidas (“tratamento garantido”, “sem efeitos colaterais”);
  • Direcionar para páginas sem informações básicas do profissional;
  • Exibir imagens médicas sensíveis (antes x depois, procedimentos).


Como evitar:

  1. Leia a Política de publicidade em saúde do Google Ads (2025).
  2. Evite qualquer promessa de resultado.
  3. Inclua CRM, formação e especialidade na página de destino.
  4. Use linguagem informativa, não promocional.
  5. Teste os anúncios com orçamento reduzido antes de ampliar.


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Erro 2 – Falta de rastreamento de conversão real


Muitos anunciantes medem apenas cliques, não conversões reais.


Sem mensurar chamadas, formulários ou agendamentos, o Google otimiza para o tráfego errado.

Outro problema comum é a ausência de integração com CRM ou formulários de WhatsApp, impedindo identificar quais leads se tornaram pacientes.


Como corrigir:

  • Configure o Google Tag Manager e defina eventos: envio de formulário, clique em WhatsApp, botão de ligação, agendamento.
  • Utilize conversion tracking first-party data (sem cookies de terceiros).
  • Importe dados de conversão offline do CRM para o Google Ads.
  • Analise o CPA (custo por aquisição), não só o CPC.


Erro 3 – Usar segmentação genérica ou mal configurada


Segmentar “Brasil inteiro” ou público amplo aumenta custo e reduz relevância.
O Google Ads prioriza campanhas com alta correspondência de intenção.
Sem filtros de localização, horário e palavra negativa, o orçamento é desperdiçado.


Como otimizar:

  • Defina raio de atendimento (10–30 km para clínicas locais).
  • Use palavras-chave long tail (“dermatologista particular em Campinas”).
  • Adicione palavras negativas (“SUS”, “gratuito”, “estágio”).
  • Ajuste ofertas por dispositivo – celular tende a converter mais.
  • Crie extensões de local, chamada e sitelinks com especialidades.


📊 Segundo dados de 2025 da WordStream, campanhas locais com raio preciso têm CPC médio 30% menor e taxa de conversão 20% maior.


Erro 4 – Páginas de destino desalinhadas com o anúncio


Mesmo anúncios bem configurados fracassam quando levam a páginas genéricas, lentas ou sem elementos de credibilidade.


O algoritmo do Google Ads avalia “Experiência da página de destino”; se ela for ruim, o índice de qualidade cai e o CPC sobe.


Checklist da página ideal:

  • Conteúdo coerente com o anúncio.
  • Perfil do médico com formação e CRM.
  • Depoimentos reais.
  • Formulário simples (3 campos no máximo) e botão de WhatsApp.
  • Versão mobile rápida (carregamento em menos de 3 segundos).


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Erro 5 – Não acompanhar as mudanças de IA e automação


Em 2025, o Google Ads expandiu o uso de IA generativa para criação automática de ativos e Smart Bidding.
Quem mantém configurações antigas ou não treina a IA com dados reais perde performance.


Como adaptar:

  • Alimente o algoritmo com conversões reais de pacientes (via importação CRM).
  • Use Responsive Search Ads com mínimo de 15 títulos e 4 descrições.
  • Teste variações automáticas e monitore performance por ativo.
  • Combine Performance Max com campanhas de busca tradicionais para equilibrar volume e controle.


Erro 6 – Desconsiderar o funil do paciente


Nem todo usuário que pesquisa está pronto para agendar.
Focar apenas em “Agende sua consulta agora” pode afastar quem ainda está na fase de pesquisa.


Como corrigir:

  • Crie campanhas por etapa da jornada:
  • Descoberta: anúncios educativos direcionados para artigos de blog como “Sintomas de apneia do sono”
  • Consideração: “Como funciona o tratamento da apneia”
  • Decisão:  especialista em apneia do sono
  • Produza conteúdo no site para servir de landing page de campanhas educativas.
  • Use listas de remarketing permitidas para reimpactar usuários que já interagiram (sem dados sensíveis).


Erro 7 – Não otimizar conta e orçamento continuamente


Campanhas são criadas e abandonadas, sem revisão de palavras-chave, CPCs ou negativos.
Em 2025, com custos médios em saúde entre R$ 7 e R$ 18 por clique, ajustes semanais são obrigatórios.


Boas práticas:

  • Faça auditorias quinzenais da conta.
  • Use scripts para pausar palavras com baixo índice de qualidade.
  • Redistribua orçamento para campanhas com melhor CPA.
  • Avalie as métricas de conversão em vez de apenas cliques.


Conclusão


Anunciar no Google Ads na área da saúde em 2025 exige muito mais do que criar anúncios: é preciso entender políticas, estratégias e o funil do paciente.


Os principais erros a evitar são: falta de compliance, rastreamento incorreto, segmentação genérica, landing page fraca, IA mal utilizada, foco exclusivo em venda imediata e ausência de otimização contínua.


Na Future Marketing, ajudamos clínicas e médicos a construir campanhas estruturadas, seguras e rentáveis.
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